28 de out. de 2009

Heroes - 4x06 - Tabula Rasa

Photobucket


O que é um homem sem juízo?; Sem memória?
Um fantasma? Um corpo em busca de uma alma?
Sem bússula para nos guiarmos, como sabemos se o nosso destino
É a procura pela bem, ou obedecer aos demônios que sussurram ao ouvido?
A página em branco deseja ser escrita.
O corpo ganha vigor quando o coração tem uma missão



A narrativa inicial de Tabula Rasa nos trouxe uma verdade bem interessante; sua mensagem é exposta, desta vez, de forma mais coerente, melhor explorada e contextualizada (o que não aconteceu em Hysterical Blindness, apesar de ter gostado do episódio).

A cada episódio que passa, estou gostando mais de Emma; e acredito que ela seja a responsável por estar tornando alguns personagens novamente interessantes. Um exemplo disso é Hiro; há tempos já não venho suportando sua trama, sua presença e também sua atuação. Em Tabula Rasa, Hiro voltou a ser aquele cara inocente e que só vê bondade em todos com que se relaciona; vê-lo ensinando Emma a valorizar sua habilidade foi incrivelmente tocante, assim como foi emocionante vê-lo se lembrando da Charlie (me emocionei muito quando Sylar a matou).

Quanto a Peter e Noah, a primeira coisa que tenho que dizer é que voltei a dar alguns sorrisos. Quando Peter vai parar no banheiro do apartamento do Bennet, dei muita risada com sua explicação, mas ao mesmo tempo fiquei me perguntando: “para se teleportar, não é necessário visualizar o local para o qual deseja partir?” (mas nem sei se isso se aplica em Heroes).
Outra coisa agradável foi ver que Bennet está mudando e procurando suprir aquilo que sempre perturbou sua consicência (e que ele já havia dito em Acceptance): “quantas pessoas eu realmente ajudei?”; aparentemente o personagem evoluiu e tenta balancear entre ajudar os que realmente precisam e cumprir as ordens de Angela.

Com Sylar, as coisas estão tomando um caminho que ora me agrada, ora me amedronta. Como já disse antes, não gostaria que criassem um “novo Sylar”, muito menos uma versão 2.0 dele; sinto saudades de ver o verdadeiro vilão Sylar confrontando Matt (não acredito que acabei de dizer isso... sobre o Matt , é claro). Acredito que boa parte está comigo nesta.

Por mais que eu tente ver Sam como vilão, não consigo; mas também não consigo vê-lo como mocinho. Samuel é o tipo de personagem que não se vê como vilão e sim como um pacificador ou um mediador dos conflitos entre o seu grupo e os outros. A verdade é que estamos vendo a versão oposta do Danko nesta temporada; e por isso nem estou dando muita atenção para a trama envolvendo o “circo”. Vou deixar para comentar sobre isso quando realmente for necessário.

Como eu vinha desejando na mid season, Heroes está caminhando lentamente e me agradando mais do que eu imaginava que o faria. Tabula Rasa emocionou e me satisfez por ainda conter o mistério em volta da identidade do Sylar e também a ação que envolveu Noah, Peter e o curandeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário