Zachary Quinto torna tudo muito mais interessante quando dá o ar de sua graça.
Não há como negar o efeito que o ator tem sempre que sua trama é abrodada nos episódios da série. Após ter sido enterrado no episódio anterior (na forma de Nathan), Gabriel retorna completamente sem lembrança alguma de tudo o que já lhe aconteceu. O que penso disso? Acredito que muitos possam ter uma opinião diferente da minha, mas até que achei interessante inserirem essa amnésia (momentânea, espero); pareceu-me uma metáfora para o nascimento de uma nova pessoa, ou até mesmo usando um gancho do episódio anterior, que abordou o tema “recomeçar do zero”.
O engraçado é que já vimos o Gabriel tentando começar sua vida do zero e no final, isso acabou não dando muito certo; nem mesmo com todo o amor de mamãe e papai Patrelli.
Por mais que os roteiristas queiram tentar, essa estória de renascer bonzinho nunca mais vai colar com o personagem, porque ele deixou de ser Gabriel há muito tempo; quem habita aquele corpo é o Sylar.
Só espero que a verdadeira intenção [dos roteiristas] seja abordar esta amnésia apenas como uma parte do processo de recuperação da identidade. Afinal de contas, aquele circo está sob o comendo de um super freak, e é impossível que ele [Sylar] não se identifique, e não perceba seu verdadeir Eu.
O bom de tudo isso é que Zachary Quinto só se afirma cada vez mais como um excelente ator (minha opinião é claro).
Sobre outros personagens, só tenho a dizer que já me cansei de ver todos os vilões tratando a Claire como se ela fosse “a garota”; tudo bem que a menina é imortal, mas daí torná-la sempre o centro das atenções já é demais para a minha paciência. Tanta enrolação apenas para mostrar que tem um dos freaks do Sam de olho nela; estou tentando entender para quê tanta embromação.
E depois de muito tempo, volto a ver o Peter com bons olhos; eu já vinha reparndo na melhora de sua atuação e de sua trama quando se iniciou esta quarta temporada, mas só agora me propus a comentar, pois é inevitável não se encantar com sua proximidade com Emma. A personagem por si só já havia me encantado quando tocou o “celo” no meio da praça, mas quando foi colocada ao lado de Peter, ganhou ainda mais destaque.
Não sei explicar direito a sensação - talvez por ter uma tia excepcional -, mas me emocionei muito com a relação de Emma Peter; a química estava presente o tempo todo (e não digo no sentido carnal e sim amistoso). Por um bom tempo me perguntei qual seria a utilidade do poder desta mulher, e em Hysterical Blindness vimos que se aplicado em um momento de fortes emoções, é possível causar um grande estrago; mas daí me veio uma pergunta: então o Peter e a Emma vão enfrentar os vilões carregando instrumentos musicais? (vocês não imaginam a nuvem que se formou em cima da minha cabeça com um ponto de interrogação gigante).
Enfim, este quinto episódio trabalhou com interrelacionamentos, e acredito, de verdade, que tenha feito um bom trabalho; aos poucos tenho visto uma chance de Heroes subir o nível depois de tantas quedas.
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