Trapaças: um dos meus temas prediletos; agora com Castle e Becket!
Que deleite foi me sentar em frente ao computador e ver que este episódio seria cheio de enganações, falsas informações, CIA, passaportes falsos, romance, etc.
Foll me Once se demonstra mais um excelente exemplar de Castle no início desta segunda temporada, que ao mer ver, está excelente em vários aspectos. A fórmula da série ainda não mudou e por mais que eu queira ver os personagens evoluindo, não tenho muitas esperanças em ver um grande drama ou até mesmo um “evento da temporada” (o que seria muito interessante em se tratando de uma série investigativa).
Ainda que com sua fórmula batida, Castle consegue nos entregar grandes momentos de descontração e neste episódio Richard estava se sentindo, practicamente, uma criança com um pirulito na mão; todo feliz pelo caso ser o mais imprevisível possível e por se aproximar muito com suas histórias mirabolantes de seus romances.
Realmente, a trama de Foll me Once é aquele tipo de história que custamos a acreditar porque por si só, é quase impossível vivenciarmos em nossas vidas ordinárias. O que foi um incômodo para Becket – o caso tornar-se cada vez mais amplo e complicado -, para o escritor era um brinquedinho que ele podia se divertir por muito tempo.
Fiquei um pouco triste pela pouca participação de Esposito, pois gosto muito de sua presença; e ainda senti falta das provocações do Ryan pra cima do Rick. Ainda assim, eles marcaram presença em cena, mas de forma irrelevante para a trama.
Já Becket e Rick carregaram o episódio nas costas e o fizeram de forma maestral; as piadas estavam engraçada; a competição entre eles foi, como sempre, muito bem vinda; mas a grande estrela deste episódio foi a pergunta: até quando Becket conseguirá esconder sua admiração e paixão pelo nosso atrapalhado, divertido, criativo e intrometido escritor?
Castle não se contém de curiosidade sobre a opinião de Becket a seu respeito e ela sempre consegue manter o suspense para ele, fazendo-o pensar que realmente não sente nada; mas ao fim do episódio, foi impagável vê-la se escondendo durante o expediente para ler a cena de sexo entre Nicki Heat e seu ajudante e ser pega em flagrate pelo escritor. E a cara que ela fez foi o suficiente para eu passar mal de rir.
Já no que tange o relacionamento de nosso protagonista com sua filha Alexis, tenho que dizer que foi, para mim, um dos momentos cruciais do episódio (apesar do interessante caso que estava em pauta). Castle tenta ser, na medida do possível, um bom pai. Todos sabemos que ele é uma pessoa excelente e sempre bem intencionado, sempre bem humorado; e por este motivo eu não o critico por estabelecer certos limites com Alexis.
O problema, na verdade, é que sua filha é tão responsável que não há motivos para ele se preocupar, já que o sentimento de confiança é mútuo entre ambos. Então, se um precisar do outro, com certeza eles poderão se ajudar.
Ao mesmo tempo que foi engraçado, fiquei muito triste por Castle ser abordado da forma que foi pela Alexis. Não tem jeito, ainda que Richard faça algo errado ou precipitado, sempre estarei com dó dele; infelizmente ele tem esse efeito “cachorrinho abandonado precisa de um lar” sobre a minha pessoa; e eu, aceito ser enganado tranquilamente.
Não há o que falar mal deste episódio, somente elogios. Nada é perfeito, mas quando os acertos são tão evidenciados, fica difícil explicitarmos os deslizes.
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