26 de jan. de 2010

The Deep End - 1x01 - Pilot


Sinceramente achei a série um emaranhado de boas intenções que no fim nos apresentou uma tempestade de erros. A introdução com o processo seletivo foi completamente descartável e estou tentando entender a razão para que a colocassem lá.
Ainda que o elenco dê uma aula bastante satisfatória de atuação (com exceção de Billy Zane), me parece que não são muito capazes de carregarem uma legião de fãs como faz aquela (Grey’s Anatomy) que lhe serviu de comparação durante o período de marketing.
Não sei se posso dizer que é um ponto negativo, mas dar tanto destaque aos dramas dos personagens em detrimento dos casos judiciais que possuem me parece um tanto quanto errôneo; para mim é o mesmo que você querer mostrar etiqueta comendo frango com talheres quando a regra exige que se ponha a mão na massa.
Séries jurídicas costumam ter uma fórmula de “caso da semana” que aparentemente agrada o público (vide The Good Wife, Boston Legal, entre outras) e por mais que tenham nos jogado o caso da mulher que tem o filho “sequestrado” pela sogra, simplesmente digo que nada me agradou neste plot. A presença das excelentes Meredith Monroe (a Andie McPhee de Dawson’s Creek) e Kate Burton (Ellis Grey de Grey’s Anatomy) apesar de bem vindas foram, também, sem propósito.
E se neste piloto o roteiro se mostrou mais perdido que bala em boca de banguelo, como podemos elogiar o trabalho realizado ao fim de 45 minutos? A grande carta que a ABC tem em mãos é o excelente elenco que conseguiu me cativar mais do que eu esperava e a possibilidade de dramas interessantes.
Até o momento Beth é a que mais me chama a atenção com sua dificuldade em agradar seu pai, Don (Tom Amandes de Eli Stone), um renomado advogado que não crê no talento da própria filha.
Dylan se mostrou o líder do quarteto, mas aparentemente sem muita bagagem do passado. Já no episódio piloto vai para a cama junto com a amante de seu chefe; mas os roteiristas falharam até em criar expectativas quanto ao futuro desta trama (ao menos para mim).
Tina Majorino (a inesquecível Mac de Veronica Mars) no papel de Addy não acrescenta muita coisa de interessante para o futuro do show; e Liam, o pressuposto sex appeal, me lembra mais o abobalhado George do que McSteamy (ambos de Grey’s).
Enfim, The Deep End me decepcionou de tantas formas que chego a sentir vergonha em dizer que continuarei dando chances para que o programa se recupere. Só tomarei tal atitude, única e exclusivamente, devido ao respeito e carinho que tenho para com as produções da emissora do alfabeto.

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