Mohinder tem um novo poder: desestruturar a série e outros fatores contribuem para deixá-la com cara de novelão. O nível volta a cair com o reaparecimento do Buhinder às suas teorias malucas e desenfreadas e a parceria entre as Barbies foi pura novela mexicana de tanto drama e chá ofertado aos espectadores. Quem mais uma vez salva o dia é Peter e sua interação com Nathan, acrescido do monólogo de Sylar. Não que eu esteja ignorando a presença de Matt, mas é que… (tá bom, eu confesso que quero ignorá-lo).
Buhinder “dedo podre” Surresh, Hiro e Samuel
O maior pesadelo de todos os espectadores da série acabou por se tornar realidade: Dr. Surresh mais uma vez está vivo e temos que amaldiçoar o japinha Hiro por este presente. O desmiolado do Nakamura realmente não deve enxergar nem bater bem das idéias, pois acabou por trazer de volta o personagem mais chato, desconexo, e dedo podre da tv americana. Realmente não compreendo como a volta dele pode ajudar em alguma coisa na trama dos personagens já que em 3 anos não o fez.
Outra coisa que não entra na minha cabeça é como aquele cara inconsequente, desequilibrado e impulsivo do Samuel Sullivan de oito semanas atrás, tornou-se o líder focado, espirituoso e simpático que vem nos mostrando desde o começo deste quinto volume. O espaço de tempo para esta mudança de comportamento foi muito curto, tudo foi muito rápido, e isso me preocupa em se tratando de Heroes (que já se mostrou incapaz de explicar detalhes como esse diversas vezes). Mas ao menos começo a compreender a admiração de Sam por seu irmão; Joseph é um homem de negócios pronto para sujar as mãos, se necessário, para proteger/esconder algo. Um líder que se coloque a frente de seus soldados em uma batalha será sempre admirado.
O grande problema deste episódio foi o foco excessivo no “abominável destruidor de episódios”, afinal quem estava interessado em saber que ele tinha talento para ser professor, ou que ele vivia uma vida normal na Índia. Não. Não queríamos saber nada dele Sr. Kring; aliás, quanto menos soubéssemos, melhor seria. É por este motivo que esta noite dormi desejando a morte de Hiro por tamanho pecado.
Duas Barbies e um pé não falante
Se a Claire sozinha já é capaz de irritar qualquer ser humano com pouca paciência, imagina quando ela se junta com uma Tracy com crise de identidade. Odeio quando a Claire banca a adolescente mimada da situação, mesmo porque a garota já é adulta, está na faculdade e já se mostrou bastante madura ao lidar com os testes de sua imortalidade (na 1ª temporada) e o romance com o menino voador (na 3ª temporada).
Toda a situação foi bizarra e desnecessária, sendo útil apenas para mostrar que a produção tem dinheiro para gastar com efeitos especiais. Ao menos pudemos ver mais uma vez a maturidade de Claire aflorando, quando ao invés de julgar Tracy por decidir seguir Samuel, incentivou a amiga a fazer aquilo que achasse melhor para ela naquele momento. Foi uma atitude muito melhor e que deveria servir de inspiração para outros personagens que vivem dando “piteco” nas decisões alheias (vide Mama Petrelli, Noah Bennet e Ando).
Irmãos Gêmeos, ativar!
Se temos um elemento surpresa nesta temporada, ele se chama Peter Petrelli. O personagem já foi apontado como adolescente com crise existencial, já foi emmo com síndrome “ninguém me ama” e até mesmo “Peter do futuro”, mas finalmente conseguiu estabelecer e fixar a personalidade que lhe é devida. Ele duvida de quem tem que duvidar e percebe facilmente as brechas necessárias para agir de acordo com um propósito. e falando em brechas, Peter não hesitou em absorver o poder de Sylar mais uma vez, já que em breve terá de enfrentá-lo.
Algo que chegou a me emocionar foi vê-lo absorvendo o poder do Sylar novamente. Agora sim Gabriel pode matar o Nathan Fantasminha e assumir seu corpo tranquilamente, já que Peter está em sua versão 2.0 mais uma vez.
O drama entre os irmãos foi bem colocado e explorado e me sinto satisfeito como fã pelo trabalho que Adrian Pasdar realizou nesta temporada; foi uma atuação digna de sua despedida (foi confirmado recentemente a saída e morte do personagem).
Agora resta que façamos nossas apostas do que virá nos episódios seguintes.
Será que Buhinder conseguirá escapar do manicômio em que Hiro o colocou? (Deos queira que não).
Tracy Strauss vai se bandear para o lado de Samuel? (provavelmente esta bitch vai sim)
Como Claire irá suprir a falta de sua girlfriend agora que ela amarelou? (nem estou contando mais com a volta de Gretchen)
Será que teremos outra batalha de titãs como na segunda temporada, entre Peter e Sylar?
PS.1: Matt é tão inútil que não serve nem para morrer.
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