“Se for fazer algo, faça grande, ou então não faça nada”
Definitivamente Castle não tem todo o crédito que merece aqui nas terras tupiniquins, mas fico contente que ao menos eu tenha começado a assistir a série logo que ela estreou, pois é ela quem tem trazido muitas alegrias para mim ultimamente. A série Castle não é a cereja em cima do bolo ou a última bolacha do pacote, mas Vampire Weekend veio para confirmar que a série é atual e sabe entreter.
Que Nathan “Castle” Fillion é engraçadíssimo todos os fãs já sabem, mas que ele é responsável é uma grande novidade. A primeira afirmação se concretiza já na sequência inicial do episódio com a preparação da fantasia de Rick para sua Festa de Halloween, na qual ela escolhe a de um cowboy espacial (e vamos fazer de conta que ele nem fez referência ao novo projeto de Keanu Reeves, a adaptação do anime Cowboy Bebop). A segunda afirmação - de que Castle é responsável - acontece no desenrolar de todo o episódio ao nos mostrar que ele conseguiu cuidar “netovo” dele.
Quem diria que o Castle teria tanto cuidado com o projeto social da escola de sua filha? Passei o episódio todo acreditando que uma hora ou outra ele deixaria o ovo cair e mais uma vez decepcionaria Alexis devido a sua imaturidade constante. O resultado foi outro e fico feliz porque a série foi capaz que apesar de imaturo, Castle sabe ser responsável quando tem que ser; foi muito engraçado vê-lo agradecento Becket por ter cuidado do Feggen.
Mas a grande estrela da noite foi o caso da semana; a série Castle me surpreendeu de diversas maneiras em Vampire Weekend e nem preciso dizer que parte do elogio já começa pela série mostrar-se atual e acompanhar os assuntos hypes deste ano (no caso… o vampirismo). Quando nos foi mostrado a vítima da semana, era quase certo que não passava de armação e tudo falso, mas gostei de terem nos apresentado Murdock como o fizeram (a doença porfíria), fazendo-nos acreditar por alguns segundos que ele poderia ser um vampiro de verdade.
Como de costume, a culpa pelo assassinato foi jogada de um canto para o outro e no fim caiu no clichê, mas não deixou de ser interessante ver a madrasta do menino apavorada na presença de Murdock.
Depois de tanta coisa interessante, preciso ressaltar uma coisa, a série sabe fazer piadas internas excelentes e pudemos conferir ao longo de todo o episódio: Castle escolhendo um nome para seu neto e Esposito e Ryan usando a palavra “sucker” em um contexto que lhe dá duplo sentido. São essas pegadas e detalhes que fazem de Castle uma série a ser conferida e apreciada.
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