“Nunca se trabalha com a testemunha perfeita; faz-se a testemunha perfeita”. Foi neste clima de certeza declarado por Diane que todo o episódio foi baseado; a certeza de que o elenco - tanto o principal quanto o de apoio - seria capaz de realizar um trabalho fenomenal com as cartas que tinha em mão. Desde o início em que Diane e Will definem Cary e Alicia como uma dupla darwiniana, até o momento em que Diane encurralada a testemunha para que confessasse o crime, tudo estava muito bem representado.
Quando Will e sua sócia se viram encurralados com a dificuldade em escolher uma boa testemunha para inocentar uma cientista de ter queimado intencionalmente seu próprio laboratório, não havia dúvidas de que a solução para seus problemas estava em Alicia e Cary para realizarem a preparação de uma boa testemunha, uma vez que juntos, se tornam perfeitos pelas características de um complementar a do outro. A sede de Cary em mostrar-se mais eficiente do que da última vez, na qual amarelou em frente ao juiz; e a busca por justiça que Alicia sempre procura focar, foi um show a parte no treinamento das testemunhas. Eles pegaram pesado sim e eu agradeço por isso, pois me diverti muito. Os ápices definitivamente foram Cary perguntando sobre a combustão espontânea e Alicia pedindo a Walt que respondesse apenas com 9 palavras.
O caso era uma armadilha por si só, já que a acusada não conseguiu aparentar uma mulher inocente e até eu mesmo, a contragosto, cheguei a pensar que ela fosse a responsável, por causa da gagueira e os pedidos de desculpas, mas depois do excesso de opinião de Walt comecei a ficar com a “pulga atrás da orelha”. As informações eram exatas demais, mesmo para um físico; acredito que em situações como essa, perdemos um pouco nosso equilíbrio e não conseguimos ser tão precisos quanto às informações (mesmo que dominemos o assunto em questão).
Toda a investigação realizada foi bem usual da série; Kalinda mexe uns pauzinhos aqui e ali e no fim temos a revelação; a grande surpresa neste episódio é que a Stern, Lockhart & Gardner teve que realizar o papel tanto da defesa quanto da promotoria. Diane achou a jogada arriscada, mas no fim, a forma com que ela colocou Walt na parede e o fez confessar foi magistral. A presença de Diane neste episódio foi fantástica e supriu toda minha vontade de vê-la em tela devido à sua pouca participações no passado.
Já na trama principal da série, que envolve a prisão, e desta vez, a soltura de Peter Florrick, podemos dizer que conseguiu me surpreender ainda mais do que já vinha fazendo. Primeiramente fiquei muito impressionado com a dedicação de Zack em ajudar seu pai a provar sua inocência; o menino realmente se engajou na tarefa e se a chata de sua irmão não atrapalhar seu caminho, provavelmente o garoto trará grandes revelações para a storyline principal.
Seu envolvimento na trama rendeu um dos melhores momentos de toda a série quando se atreveu a comparecer no testemunho de sua mãe, que, sob juramento, afirmava que Peter teria um lugar para o qual voltar quando saísse da prisão. Os ataques do promotor já estavam incomodando até a mim, e o minuto em que Alicia o manda medir suas palavras, tive a certeza de que escolhi a série certa para amar e idolatrar este ano.
Não foi desta vez que Peter se viu livre. Pelo que pudemos perceber, ainda existem muitas pessoas que continuam armando para que ele permaneça preso o máximo de tempo possível.
Perguntas e mistérios a serem respondidas e desvendados é o que não faltou. Quem será o homem que Zack pegou tirando fotos no corredor de seu apartamento? Quem está por trás das mentiras que mantém Peter preso? (seria o promotor que vive na ilha de Lost). Alicia irá dormir na mesma cama que Peter? (essa é brincadeira).
A série The Good Wife se descreve em poucas palavras: Excelente diversão com conteúdo completo (elenco, cenário, fotografia, roteiro, direção, etc, etc, etc).
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