Diante de tantas séries com temas médicos este ano, fica difícil escolhermos quais seguiremos; quais se manterão na nossa lista de séries assistidas religiosamente a cada semana. Outro fator que não contribuiu para nenhuma série médica nesta temporada é o fato de termos esse tema tão bem explorado e representado com Grey’s Anatomy, Private Practice, House, Nurse Jackie, Nip/Tuck, entre outras.
Tudo bem que cada uma tem seu foco e que ainda há esperanças de haver uma abordagem original no meio de tanto clichê. Prova disso foi a estréia de Nurse Jackie, que a princípio parecia uma versão feminina de House, mas engrenou e conseguiu se destacar muito bem.
Mas estou aqui para falar da nova aposta médica da NBC. Trauma apresentou em seu piloto muita ação, bastante adrenalina e efeitos especiais até que agradáveis, levando em consideração que uma série com esse tema não tem tanta necessidade nesta parte técnica; quem sabe a maquiagem.
Os personagens ainda estão sendo moldados, mas vejo esperanças para Rabbit e sua mais nova parceira Marisa. A química deles em cena foi o ponto alto deste piloto, pois não os vejo como amantes, mas sim como companheiros mesmo. Digo isso porque aparentemente seus colegas de trabalho mais antigos não conseguem peitar o folgado do Rabbi, enquanto que Marisa, logo de cara, já dá um “chega pra lá” no paramédico e estabelece os limites.
O drama em cima da morte do Terry ainda não me convenceu nesta apresentação, mas tenho esperanças de que a série possa mostrar pequenos flashbacks, ao menos para criar esta conexão emocional com a dor sentida pela Nancy.
Um dos grandes erros, na minha humilde opinião, foi o engavetamento ocorrido logo no aniversário de um ano do incidente que desestabilizou todo o grupo; não sei o que mais me incomodou, cada personagem indo para um canto; o excesso de vítimas; um campo visual muito grande em tela para nós telespectadores; simplesmente não sei. Ainda acho que esta passagem devia ter sido usada mais para frente quando já tivéssemos conhecido todos os personagens e pudéssemos identificá-los em uma cena tão ampla assim. Muito divergirão desta minha opinião, acredito; mas se teve algo que me incomodou foi isso.
O incidente no início do piloto foi muito bem feito; com explosões, drama, tensão, adrenalina (como já disse). Não havia a necessidade de outro mega incidente.
No fim do episódio eu pensei: “gostei desta série e vou acompanhá-la”; mas da mesma forma que fiquei com esperanças, fiquei com a sensação de estar vendo mais uma vez uma estória que já foi contado milhares de vezes (e até de forma melhores).
Não acredito que a série seja cancelada antes de completar uma temporada completa, mas quem sou eu para dizer. São tantas baixas que acontecem sem ninguém esperar, que é difícil apostar as fichas neste tipo de jogo.
O que acharam? Gostaram da série, ou desenvolveram um trauma tamanho as pequenas falhas aqui e ali?
PS: Qual o passado de Nancy e Rabbit?
- Marisa também sofrerá psicologicamente com seu passado na guerra? (está virando moda, já!)
- Ainda não entendi esse lance do Boone!
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