Nesta semana, a ABC nos entregou um episódio um pouco fora do ritmo
que me empolgou e conquistou no piloto da série, mas não que o episódio tenha sido de um todo ruim; houve momentos interessantes.
O que mais me incomoda no momento é a preocupação constante que tenho com Joanna e seu novo look mais despojado. Se queriam deixá-la atraente, trocassem suas roupas, tirassem o óculos e davam-lhe mais atitude, mas o que eu sinto até o momento é que o processo ficou no meio do caminho; nem lá e nem cá. Se no piloto suas gafes e seu jeito destrambelhado funcionaram bem para o desenvolvimento da trama, já neste episódio ficou um pouco enfadonho; e vê-la investigando o passado misterioso de Darryl não ajudou em nada na sua storyline. (PS: o que foi aquilo dela dançando Like a Virgin? Aquard!)
Kat, apesar de não ter me decepcionado ainda continua mantendo um nível morno; ora quer ficar com o marido, ora quer vê-lo longe. Não que eu esteja esperando uma decisão rápida, mas acho que este draminha ainda é desnecessário até que se estabeleça uma fluidez e uma estabilidade na série. Ainda assim, esta passagem foi ao menos interessante para mim por me mostrar a possibilidade de crescimento de Ray.
Por outro lado, Roxie tem se desenvolvido bem na trama e a personagem vem ganhando bastante espaço, dando-lhe grandes chances de se tornar a queridinha de Eastwick. Se em outras séries a vidência pode parecer um poder um tanto quanto passivo demais, em Eastwick ele se faz mais presente, poderoso e enigmático. E é justamente uma das vidências de Roxie que ainda me faz querer ver o próximo episódio, pelo fato de que o misterioso agressor dela não foi desvendado logo de cara como uma série policial (um caso por semana). Ter nos revelado que ele é realmente o “homem de seus sonhos” (sei que é estranho chamá-lo assim), e ao mesmo tempo fazer com que ela acreditasse ser ele um “mocinho”, foi uma idéia clichê sim, mas que acredito ter sido melhor para estabelecer o que chamei agora pouco de fluidez.
Roxie ganha ainda mais em cena e na trama principal com a passagem final em que o ex-namoradinho da filha morre em praça pública (exatamente como ela havia desejado no meio do episódio). Fiquei me perguntando até que ponto as três protagonistas têm suas vidas e decisões influenciadas por Darryl Van Horne.
Sobre outros detalhes da série, preciso dizer que estou gostando muito de Darryl com seu charme e suas cantadas; e também gostei de ver que Matt Dallas começou a se fazer válido em cena.
Enfim, Eastwick caiu um pouco na audiência esta semana e continua me gerando a dúvida: será que os fãs conseguirão a garantia de uma temporada completa? Eu, particularmente espero que sim. Eastwick tem se mostrado uma série mais light e descompromissada com o glamour, mas que ainda assim traz muita diversão, atuações agradáveis e um roteiro promissor.
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