20 de nov. de 2009

V - 1x03 - A Bright New Day

Anna é a representação de tudo o que um bom vilão precisa ter e ser. A líder dos V’s mostra, a cada episódio, que possui um plano muito maior do que imaginávamos a princípio; estratégias bem definidas e soldados muito bem treinados. Erica vem agindo cautelosamente a fim de não levantar suspeitas quanto às informações que possui. E Ryan e Padre Jack se mobilizam para a formação da mais nova e seletiva Resistência. Mas vamos discutir melhor os destaques desta semana.

Que Anna é uma alienígena falsa e estrategista, todos nós já sabíamos, mas é impossível não admirar como essa “mulher” se preparou para este momento e como seus planos estão muito a frente do que os humanos podem imaginar. Quando a líder dos V’s mostrou suas garras ao dar a entrevista exclusiva a Chad, pudemos notar que os alienígenas são comandados por um indivíduo capaz de tudo para conseguir o que quer. Neste terceiro episódio, tivemos um suposto terráqueo ameaçando a vida dos V’s em protesto pela conquista do visto americano, o que permitirá livre circulação dos visitantes pelo país. O que surpreendeu foi a revelação de que o suposto terrorista era um legítimo V e trabalhava para Anna. Essa bitch é tão manipuladora que forjou um ataque à sua própria raça e ainda deu um discurso como se tivesse perdoado o ocorrido.

O bom disso foi que Erica acabou recebendo a liderança da força-tarefa em proteger os visitantes e com isso pôde descobrir que eles possuem câmeras camufladas nos uniformes que usam. Essa informação pode não parecer muito útil, mas é importante lembrar que, aos poucos, Anna está recrutando Embaixadores da Paz, os quais em breve caminharão pelas ruas tornando-se espiões dos V’s sem ao menos saberem que estão sendo usados.

Por último, quero tratar da trama que menos aparentava interessante e não prometia muito estardalhaço: a Resistência. Ryan visitou um antigo amigo (o ETzinho deve ter uma agenda de humanos e outra de alienígenas) que também fazia parte do grupo de desertores, só que para sua surpresa, seu amigo já retornara para o time de Anna. O que eu não entendo é que Ryan falou tanto desse suposto parceiro para Georgie, que ele era um dos melhores combatentes, isso e aquilo, e no fim, com apenas um empurrão, Ryan derrubou e aniquilou o V. Tudo bem, dá para engolir essa. Ryan além de destruir o outro alienígena, revelou a existência de um outro tipo de Resistência composta apenas por V’s desertores: a Quinta Tropa (engraçado que o líder se chame John May… Alguém aí lembrou do filho da Sarah?).

Jack, ainda na tentativa de reunir os participantes do encontro no armazém, descobre os dados de Georgie, inicia uma busca pelo rapaz e desvenda os verdadeiros motivos que o fizeram uma pessoa sedenta por um contra-ataque aos V’s. O responsável por iniciar a Resistência teve toda sua família dizimada e agora quer vingança; quer motivo mais clichê e mais interessante do que esse para a série?

A luta de Ryan contra Cyrus nem foi muito interessante, mas em compensação Jack tem se mostrado um personagem muito curioso, pois episódio após episódio se mostra mais engajado em ajudar Erica na tarefa de combater os tais visitantes.

Quando se trata de V, falamos sempre em boas surpresas; assim como acontece quando o assunto é Alan Tudik. O ator sempre dá um show de interpretação nos entregando as cenas com mais ação, assim como as cenas de maior profundidade. Já era de se imaginar que depois da invasão no armazém, Dale não tivesse morrido pelas mãos de sua parceira. Em A Brand New Day tivemos a volta de um perfeito Dale com lapsos de memória, mas que logo se recordou que Erica tentou matá-lo. Agora Dale jura vingança a ex-parceira de 20 anos.

Se o texto acabasse por aqui já seria perfeito, mas não tem como evitar comentários a respeito de duas grandes informações. A primeira: Dale nos disse que não era o único infiltrado na agência e minhas apostas vão para o chefe da Agente Evans, pelo fato de que ao menos para mim, aquela história dele ter a denúncia da Erica gravada ainda não desceu pela minha garganta. É, aquela mesma em que ela denuncia uma chacina no armazém e os V’s interceptam a chamada. A segunda grande informação é de que, assim como existem células terroristas em nosso planeta, também existem seguidores de John May infiltrados na nave de Anna; e um deles é exatamente o alienígena designado a cuidar do nosso desmemoriado Dale.

Eu nem vou dizer que poderia ser melhor porque, realmente, eu não poderia sugerir nada que viesse a tornar o episódio mais perfeito do que ele foi. A Brand New Day foi um espetáculo do começo ao fim e me deixou com água na boca pelo próximo e último episódio deste ano. Semana que vem será o quarto o último episódio que será exibido neste ano de 2009 e a série só retornará de seu hiatus em meados de fevereiro.

O que vocês acharam do episódio?
Ver um membro da Quinta Tropa infiltrado no grupo de Anna te surpreendeu?
Apesar da química existente entre Ty e Lisa, você acredita que o romance pode vir a dar certo?
Ficou surpreso como eu por Lisa ser filha de Anna?
Qual o destino de Dale nas mãos do desertor e de Erica nas de seu chefe?
O que achou do quarteto formado para a nova Resistência?

PS.1: Adoro as referências da série; desta vez foi “John May”.
PS.2: Dale sempre foi um V, eliminando a teoria de alguns que achavam que um V havia tomado a identidade de um possível Dale Humano.

2 comentários:

  1. Fiquei surpresa com o infiltrado da Anna e me pegou muiiito mais de surpresa a revelação de que a Lisa é filha da Anna.

    O romance entre a Lisa e o Ty pode até ser parte de um plano dos V's agora mas acredito que mais pra frente a Lisa vai se interessar por ele pra valer e com certeza problemas surgirão nessa relação.


    Gostei da formação da Resistência.

    Até aqui estão desenvolvendo mto bem os núcleos.

    Aguardando agora o último episódio do ano.

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  2. - Com certeza o disfarce do V como terrorista foi mais surpreendente do que a revelação de que Anna é mamãe.

    - Lidi, é estranho que tbm penso que Lisa possa vir a se apaixonar de verdade pelo Ty. A química entre eles é mto real, crível e sensível. Apesar de que a decisão dela em tirar a roupa... ficou um tanto calculista demais.

    - Nem me fale "último episódio do ano" que chega a me dar urticárias.

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