17 de nov. de 2009

Bored To Death - 1x04 - The Case of the Stolen Skateboard

 

Duas perguntas: como Ray consegue ser perfeito e George ridículo? Venho me perguntando isso desde o primeiro episódio da série, pois todas as cenas com o amigo de Jon são engraçadas, esdruxulas e originais, enquanto que as do George beiram o ridículo, já que não consigo nem esboçar um sorriso, quem dirá achar alguma coisa que preste em seu relacionamento com seu funcionário e fornecedor.

Em seu quarto episódio, Bored To Death começa a revelar que se manterá neste nível daqui para frente já que estes dois últimos exemplares não conseguiram alcançar o nível de excelência do segundo.

O que ainda me mantém ligado à série é a presença de Ray, que como já disse, consegue ser divertido tanto com assuntos sérios (a doação de seu esperma para um casal lésbico), quando com outros completamente desajeitados (a fuga de Ames dos skatistas). Essa dupla dinâmica me faz rir sem parar sempre que os vejo trabalharem juntos.

Outros fatores relevantes, por sua vez, vivem na parte técnica da série, como a fotografia que é sempre colorida, agradável e chamativa; as atuações que atendem aos padrões da emissora; e as piadas, que em meio a tanta falta de criatividade no mercado, ainda conseguem reciclar uma idéia e fazê-la parecer original.

O caso desta semana foi uma indicação de Leah, esposa de Ray, que revela a dificuldade de uma amiga em recuperar o skate do filho. A estória tinha tudo para dar errado, pois não gera nenhuma curiosidade, pois acreditamos que se Jon tem seus 30 anos, será fácil recuperar o objeto. Muito pelo contrário, Jonathan continua sendo o bunda mole da época de escola (como Ray nos disse) e passa o tempo todo fugindo para não ser pego pelas adolescentes.

Quero dar atenção especial para a cena da fuga que foi a melhor deste episódio, sem pestanejar. Desde Jonathan tentando entrar no carro, passando por Ray socando a cara na buzina, até o momento em que Jon desce a ladeira sentado no skate; tudo foi divertido e estabeleceu um ritmo tão agradável que, quando menos esperávamos, o episódio chegou ao seu fim.

Eu não sei quanto a vocês, mas o que Ray tem de interessante e originalidade nesta série, George tem de ridículo e sem sal. Estou tentando entender a presença e a relevância deste editor chefe ainda, já que o único momento em que vimos Jon trabalhando para ele foi no segundo episódio, no qual enquanto pedalava uma bike ergométrica, questionava o seu investigado em relação ao meio ambiente (se eu não me engano).

Daí para a frente não vi mais Jonathan trabalhando e nem sequer fazendo valer seu salário que absurdamente dura o mês todo e nunca acaba.

O quase romance vivido por Jon e sua cliente não me convenceu nenhum pouco neste episódio. Faltou química e espaço para que esta trama pudesse ser trabalhada. E sem contar que eu ainda tenho esperanças de ver Ames e sua musa Suzanne juntos novamente.

Bored to Death deixou de evoluir, mas ainda diverte com a relação de Ames e seu amigo Ray nas situações mais nonsenses da TV paga na atualidade.

2 comentários:

  1. Até pensei em começar a assistir mais agora não tempo pra mais nada.

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  2. Lidi... assista nas férias... acho q é uma série que vale a pena ser vista como diversão. Não é inteligente como True Blood, ou sutil como Hung e The United States of Tara, mas ainda assim vale a pena conferir mais essa produção da HBO.

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